domingo, 14 de novembro de 2010

Alguns mitos sobre presídios no Paraná:

1)    Familiares dos presos vêm para a cidade formando bolsões de pobreza próximos ao presidio. Esse talvez seja o maior erro que se comete ao comentarmos sobre penitenciarias. Isso não acontece em nosso Estado, pois as unidades prisionais são constituídas para receber os presos da região onde se localizam e as famílias já estão bem próximas, além do mais família de preso não é necessariamente constituída de marginais.
2)    Aumenta o índice de criminalidade na cidade. Nenhum dos municípios paranaenses, onde foram construídos presídios, tiveram seus índices de criminalidade aumentados fora dos padrões normais de aumento de criminalidade em todo o Estado. A crescente demanda de crimes independe da existência de presídios por perto. Basta consultarmos os comandantes de Batalhões onde foram construídos presídios nos últimos anos e confirmaremos esse dado.
3)    Não traz riquezas para o município. São cerca de duzentas vagas que incluem agentes penitenciários, professores, psicólogo, assistente social, médico, dentista, enfermeiros, telefonistas, advogados, etc. A alimentação é fornecida por profissionais da área (cozinheiros, ajudantes, etc.), inclusive com a exigência legal de uma nutricionista, contando que todo o material para o preparo destas refeições é fornecido pelo comercio local. Toda mão de obra utilizada para a construção da unidade, mais materiais e equipamentos são adquiridos na cidade e região.
4)    Os marginais continuam comandando o crime de dentro do presidio. Por oferecer melhores condições de segurança, nestas unidades não há o uso de drogas, não entram bebidas, nem cigarros e tampouco celulares. Esta é uma pratica inexistente nas unidades prisionais modernas.
5)    Fugas e rebeliões constantes. Nos presídios mais recentes, construídos nos últimos quinze anos no Paraná não houve registros de fugas e rebeliões, sendo este item uma constante em presídios antigos, sem estrutura, superlotados e onde prevalecem a desumanidade e o descaso com a dignidade humana. Quando tratamos o ser humano como bicho ele acaba por reagir como tal. A podridão de estruturas ultrapassadas, a superlotação e a mistura de presos gera este fato.
6)    A população se sente insegura com um presidio na cidade. Normalmente, em locais com presídios adequados, a população quando perguntada nem sabe onde ficam estas unidades prisionais devido a pouca publicidade feita. Como invariavelmente se tornam unidades de muita disciplina, passam desapercebidas para a maioria da população. Se verificarmos nos municípios onde tivemos a construção de presídios veremos que a comunidade inicialmente foi contra e depois não mais se manifestou a respeito, isso aconteceu em Ponta Grossa, Maringa, Londrina, Guarapuava, Francisco Beltrão, Cascavel, Foz do Iguaçu e, infelizmente, aqui em Apucarana não está sendo diferente.
7)    Precisamos de faculdades, hospitais, industrias, mas não de penitenciarias. Este passa a ser um grave engano social também. Naturalmente precisamos de universidades, hospitais, indústrias e etc., mas não podemos acreditar que com o crescimento de nossa cidade, a construção de uma unidade prisional não venha a ser uma necessidade. Além do mais, não basta prendermos os criminosos de nossa região, precisamos também trata-los para que não voltem a cometer novos crimes. Precisamos curar tanto quanto possível os nossos jovens acometidos desta praga social que é a violência, a falta de princípios e valores que norteiam a vida marginal, hoje, infelizmente gerada em sua grande maioria pelo uso indiscriminado de drogas licitas e ilícitas.
8)    Quando recebem indultos de Natal, dia das mães, etc., os presos cometem novos crimes na cidade. Por lei o preso indultado é perdoado de seus crimes e sua pena se encerra no momento da assinatura do ato pelo Presidente da Republica e em presídios em regime fechado não existem indultados. Este procedimento é exclusivo para presos em regime semiaberto (presos que já cumpriram uma parte da pena em regime fechado e agora saem alguns finais de semana para visitar suas famílias, trabalham durante o dia e pernoitam nas celas à noite, etc. É outro tipo de presidio) e em nosso caso o que se quer instalar aqui é um Centro de Detenção e Ressocialização (CDR), de regime fechado.
Estas são algumas poucas informações que se pode dar para ajudar no debate sobre a vinda ou não de uma penitenciaria para nossa cidade. Acredito que prudência deveria ser a palavra de ordem nesse momento e uma avaliação mais profunda deveria acompanhar as discussões. Todos os fatos que narro acima podem ser comprovados com uma simples visita a unidades prisionais do Paraná. Indico as cidades de Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Guarapuava, Francisco Beltrão, onde poderiam principalmente as pessoas que legitimamente se colocam contra a vinda do CDR para Apucarana, entrevistar pessoalmente os diretores de unidades, prefeitos, comandos de batalhões, delegados de policia, associações comerciais e industriais e até a própria comunidade. Tenho certeza que as duvidas seriam desfeitas e o CDR seria uma realidade em nossa cidade. Não podemos tomar uma decisão tão importante baseados em dados furados e/ou inexistentes com a realidade paranaense retirados da internet.
Nada melhor que conhecer para poder decidir bem. Existem pessoas de bem, bem intencionadas se movimentando contra a instalação do Centro de Detenção e Ressocialização em Apucarana, espero que, por falta de conhecimento, não acabem, com enorme boa vontade, causando um desserviço a nossa gente.
Fonte: Luiz Carlos Leitão.

Reunião foi realizada na última semana envolvendo autoridades às quais a questão diz respeito re reuníram. Após o encontro, o aceno mais positivo ainda para a implantação de uma delegacia do Departamento de Narcóticos - Denarc na cidade...
A pedido do Conselho Comunitário de Segurança de Apucarana (Conseg), o Governo do Paraná pode instalar uma delegacia do DENARC – Departamento de Narcóticos na cidade. No final de outubro, o Conseg provocou o Governo, apontando dados comprovando que Apucarana é uma cidade estratégica para o tráfico de drogas, e a necessidade de uma delegacia com investigadores exclusivos para operações de combate ao tráfico é real.
A provocação do conselho foi aceita, e o governo do estado através da secretaria de segurança remeteu ofício ao delegado chefe de Apucarana e a promotoria de combate ao crime organizado da comarca para saber a opinião dos responsáveis sobre o assunto.
Representantes da Polícia Civil e do Ministério Público da comarca se posicionaram a favor à proposta. À nossa reportagem - justificaram o delegado, Gabriel Junqueira e o promotor da Vara Criminal, Valter Yuyama - que a cidade se tornou ponto estratégico, isso tanto para investigações - a partir de um Denarc e também para quadrilhas que aqui estão se instalando e operando crimes na cidade e região.
Da Redação – ApukaOnline - 14/11/2010

ALGUMAS EXPLICAÇÕES NECESSÁRIAS SOBRE A CONSTRUÇÃO DE UM COMPLEXO PENAL EM APUCARANA - PR


Caros(a) Amigos(a).

Também sou um amante de nossa cidade e busco o melhor para ela.
Acompanho atentamente aos debates a respeito do assunto e percebo que, infelizmente, pessoas boas e muito bem intencionadas, acabam por prestar um desserviço a nossa comunidade por emitir opiniões em um real conhecimento acerca da realidade deste tipo de atividade.
Gostaria aqui de te passar alguns números para sua melhor compreensão.
No Brasil temos hoje cerca de 500.000 presos e um déficit de aproximadamente 195.000 vagas.
No Paraná, este numero chega a 22.200 presos com um déficit de cerca de 7.700 vagas.
Nas cadeias publicas temos 15.280 presos com cerca de 7.400 vagas em déficit.
Segundo as informações oficiais, no Brasil, a continuar como estamos, nossa massa carcerária dobrará a cada década.
Então, o nosso problema é bem maior que o imaginado hoje. Se continuarmos apenas prendendo, sem recuperarmos estes presos, diminuindo o nível de reincidência criminal, não haverá construção de presídios que de conta do volume de presos que teremos no Brasil nos próximos anos. Outros dados apontam que mais de 80% dos presos que entram nas unidades prisionais brasileiras são plenamente recuperáveis (46% roubos e furtos, 20% entorpecentes, 12% homicídios simples), não estamos ai falando de crimes graves, os chamados hediondos (sequestro, estrupo, latrocínio, etc).
E destes todos, quase 90% tem origem no uso de algum tipo de drogas lícitas e ilícitas. Por isso precisamos ter instituições adequadas que possam dar chances de recuperação aos presos que são passiveis de recuperação. Temos que acabar com as faculdades de crimes.
Exemplos trazidos de outros Estados ou mesmo informações de fatos
ocorridos em épocas bem distintas do que vivemos hoje acabam influenciando pessoas e evitando um passo a frente nessa difícil tarefa de convivermos com a criminalidade.
É difícil debater um problema tão grave com pessoas que tem suas
convicções baseadas em achismos. E estou tão convencido do que falo que peço às pessoas que façam visitas aos presídios construídos no Paraná nos últimos quinze anos e conheçam suas realidades para perceberem os benefícios que advém deles. Não quero impor nada, apenas gostaria que tivéssemos o melhor para Apucarana e Região, lugar onde tenho minha família e onde criei até agora meus três filhos.
Desejo para Apucarana e região a vinda de melhores escolas, boas
faculdades, bons hospitais, mais profissionais de segurança publica e uma penitenciaria moderna e decente onde possamos efetivamente tentar recuperar nossos jovens que estão entrando na criminalidade motivada em sua grande  maioria, pelo uso indiscriminado de drogas.
O que eu gostaria de fato é que nossa comunidade tivesse conhecimento real sobre o desenvolvimento dos trabalhos em uma unidade como a que esta sendo proposta para nosso município.
Com conhecimento meus amigos, a instalação dessa penitenciaria em
Apucarana já estaria definida e aceita por nossa população...
Grande abraço e não se deixe levar por argumentos inexistentes na
realidade prisional paranaense. É claro que um tema tão complexo fica de difícil explicação em um espaço tão pequeno, mas me coloco a sua disposição pra quaisquer esclarecimentos a respeito.
Abaixo, rapidamente, fiz algumas observações que julgo pertinentes. 

CONTRATAÇÃO DE PESSOAL – AGENTES PENITENCIÁRIOS

O concurso publico é pra todos. Acredito que muitas pessoas de
nossa cidade tem capacidade para passar também. Outro detalhe é que hoje
temos cerca de 20 apucaranenses trabalhando em outros presídios do Estado e
cerca de 60 pessoas de todo o vale do Ivaí que trabalham em presídios como
os de Londrina, Maringá, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Cascavel, Ponta Grossa,
Curitiba, etc. e que poderiam retornar a nossa região se houvesse presidio
aqui. Também os agentes de fora acabam residindo na cidade, isso é o que
acontece nessas unidades citadas anteriormente. Além disso há a necessidade
de professores, médico, dentista, assistente social, nutricionista, todos
contratados na cidade da penitenciaria.
A realidade neste caso é o mesmo do citado acima, se não
ganharmos a concorrência, os funcionários e todo o material utilizado nas
obras serão de nossa cidade e região. Assim como na construção de
instituições publicas, o comportamento é o mesmo, seja faculdade, presídio,
hospital, centros de recuperação, etc...


LICITAÇÕES

Também podemos vencer a licitação aqui, também temos empresas
especializadas na região, porém caso isso não ocorra, todos os funcionários
e o material utilizado para o preparo da alimentação dos presos será de
nossa cidade e região, pois a alimentação não é feita dentro da unidade.
Toda alimentação servida aos presos vem em marmitex, tudo com destinação
previamente regulamentada.


   
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO


 A realidade neste caso é o mesmo do citado acima, se não
ganharmos a concorrência, os funcionários e todo o material utilizado nas
obras serão de nossa cidade e região. Assim como na construção de
instituições publicas, o comportamento é o mesmo, seja faculdade, presidio,
hospital, centros de recuperação, etc...


MANUTENÇÃO EMERGENCIAL
 

 
O funcionamento de penitenciarias é diferente das cadeias publicas. Uma é gerida pela secretaria de segurança e os presídios pela secretaria de justiça.
 Existe o Fundo Penitenciário que arca com todas as despesas emanadas do presidio. A cidade não arca com absolutamente nada.


DESVALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA

Este item tem sentido, mas apenas no primeiro momento.  Nos presídios atuais, as tentativas de fuga e as rebeliões não têm acontecido principalmente no Paraná, nos últimos dez anos.
Talvez haja uma pequena desvalorização, vejo aqui a única argumentação com algum sentido, contudo a instalação das unidades prisionais acaba sendo feita em área rural, não ocorrendo tal desvalorização informada.


ASPECTO AMBIENTAL

CAPACIDADE

A construção de uma penitenciaria segue rigorosos planos para
sua instalação (estudo de impacto ambiental) e nenhuma delas tem
superlotação. Não há agressão ao meio ambiente, além do mais, em
penitenciárias, presos não lavam calçadas, carros, pratos, etc., e todo o
material utilizado para limpeza, nessas unidades, é biodegradável.


OPERAÇÃO DO SISTEMA “ETE” (TRATAMENTO DO ESGOTO)


Nos presídios os resíduos produzidos são inferiores aos que
produzimos em casa comparativamente, por isso não tem a necessidade de
construção de tratamento de efluentes especifico. A maior agressão feita
dentro do presidio à natureza é a existência de uma lavanderia, mas numa
escala extremamente pequena, tendo em vista que os produtos utilizados são
biodegradáveis.

 
ASPECTO SEGURANÇA

MOVIMENTAÇÃO DE PRESOS NA CIDADE

Em presídios como o que estão propondo para nossa cidade, os
presos são atendidos dentro da própria unidade, raramente, raramente mesmo,
saem para ser atendidos fora, apenas quando estão muito combalidos e com
problemas muito graves, ai não possuem condições para fugas e tentativas de
resgate. Nessas unidades, a mais de dez anos não ocorrem e mesmo o numero
de tentativas é irrelevante.


AUMENTO DA CRIMINALIDADE 

A penitenciaria vai cuidar dos presos de nossa cidade e região.
Caso tenham comparsas estes já estão circulando por aqui. Não ocorre nos
presídios do Paraná este tipo de fato, basta buscarmos dados técnicos para
nos assegurarmos disso. As pessoas normalmente não tem idéia dos índices de
criminalidade no País, no Estado e na Região, mas jogam no ar a informação
de que estes índices são aumentados com a vinda das penitenciárias. Para
termos segurança de que isso não ocorre, bastaria entrarmos em contato com
comandantes de Batalhões das cidades onde os presídios mais recentes foram
construídos e veríamos que não passa de imaginação popular este tipo de
afirmação.

AUMENTO DE NESCESSITADOS E CARENTES

Essa, de todas, é a maior lenda que cerca os debates sempre que
uma unidade prisional nova vai ser instalada em um município, seja ele qual
for. E é tão simples constatar isso. Basta visitarmos os presídios
construídos nos últimos quinze anos em nosso Estado.

RISCO AOS AGENTES PENITENCIÁRIOS

Caso agentes penitenciários dos atuais presídios do nosso Estado
tivessem sido consultados a respeito, verificaríamos que isto não é
verdadeiro. Existe extremo rigor disciplinar nas unidades semelhantes ao
proposto para nossa cidade. Inclusive ataques a agentes em nosso Estado são
muito raros, se olharmos os dados oficiais, não teremos 10 casos para
relatarmos nos últimos quinze anos.

EVELHECIMENTO DO PRESIDIO

Novamente lembro a existência do fundo penitenciário que se
encarrega das obras necessárias para a boa conservação dos presídios.

CONSIDERAÇÃO

Não temos nenhum tipo de manifestação no Paraná solicitando a
retirada dos novos presídios construídos. As manifestações ocorrem apenas
antes de sua implantação, logo depois de construídos as comunidades tem
esquecido dessas unidades, pois não tem causado os problemas relatados
acima.
Não podemos utilizar realidades diferentes da que vivemos no
Paraná para analisarmos o sistema prisional. Os combatedores da vinda do CDR para Apucarana trazem sempre exemplos de Piraquara (o pior lugar do Estado na questão, São Paulo, Rio de Janeiro, Nordeste, etc...) e insistem em não observar exemplos como Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Maringá, Francisco Beltrão, Cascavel, Foz do Iguaçú.
Outra coisa que me entristece muito é que não ouço falar em gente, em
seres humanos. Todos falam em tudo, menos nos que deveriam ser o alvo
dessas discussões, ou seja, aqueles presos que por uma gama diversa de
situações acabaram entrando no mundo marginal. Aquelas pessoas que erraram,
tem que pagar por esses erros, mas que merecem também uma oportunidade de
se recuperarem.  Não falo aqui dos marginais incorrigíveis. Refiro-me
aqueles que têm condições de recuperação e que, por receberem esse
tratamento cruel e desumano de nossas cadeias publicas, acabam se
enveredando para uma vida marginal sem retorno, criando com isso a
superlotação nas cadeias, que tanto combatemos.
Avalie por favor, essa rápida explanação, procure informação e ai sim
decida com segurança o melhor para nossa querida Apucarana.



Amigo – Luiz Carlos Leitão

Apoio – Conselho Comunitário de Segurança de Apucarana.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Arquiteto da SEJU vai tirar dúvidas sobre penitenciária
 
O envio do profissional ficou definido nesta quarta-feira (10/11) depois que o prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB) esteve na capital paranaense para obter oficialmente mais detalhes sobre o projeto arquitetônico
O arquiteto do Departamento Penitenciário da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania do Paraná (SEJU/PR), Ilton Lemberg Bittencourt, vai estar em Apucarana nos próximos dias para fazer uma explanação pública sobre como deverá ser o formato da penitenciária oferecida pelo Governo do Estado ao município. O envio do profissional ficou definido nesta quarta-feira (10/11) depois que o prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB) esteve na capital paranaense para obter oficialmente mais detalhes sobre o projeto arquitetônico.

“Agora vamos agendar esta reunião pública, mas de fato já temos como certo de que o que é oferecido é um CDR – Centro de Detenção e Ressocialização. Quanto ao formato, para 400, 500, 600 ou até 900 presos, ainda não sabemos. Segundo a SEJU, vai depender de um estudo, da análise da demanda presumida ainda a ser concluída”, destaca João Carlos, que vem conduzindo a questão abrindo o diálogo à sociedade. “A partir desta explanação técnica é que de fato poderemos mensurar investimentos, quantidade de agentes necessários, prazos, entre outros pontos ainda alvo de perguntas”, destaca o prefeito. Ele ressalta que a recente sanção da lei municipal, que regulamenta os trâmites que o processo de instalação da penitenciária deve percorrer, é outro ponto que destaca a transparência com que a administração pública vem conduzindo o processo.

A oferta de uma penitenciária modelo para a cidade, onde os detentos podem de fato buscar a reabilitação social (estudar, trabalhar, ter contato com a religião, entre outras atividades salutares) aconteceu em meados de setembro. Na oportunidade, o secretário da Segurança Pública, coronel Aramis Linhares Serpa, esteve em Apucarana, onde visitou as unidades das polícias civil e militar, o minipresídio da cidade, e fez uma passagem de cortesia no Fórum Desembargador Clotário Portugal.

Durante o encontro com o juiz Katsujo Nakadomari e o promotor Walter Yuyama, Serpa oficializou o anunciou da construção de uma penitenciária em Apucarana e falou da necessidade de transferir o minipresídio local para administração da Secretaria de Estado da Justiça. “s promotores e o juiz apoiaram a proposta, principalmente depois de o secretário anunciar que o Paraná terá uma verba de R$ 79 milhões, do Ministério da Justiça, para construção e reforma de presídios.

Na oportunidade, cogitou-se um CDR para até 600 vagas e foi ressaltado que a administração do minipresídio sobrecarrega as atividades desempenhadas pela 17° SDP. “Se a transferência acontecer, poderemos melhorar os serviços à população e focar nossos trabalhos na melhoria da segurança da cidade de Apucarana”, enfatizou na oportunidade o delegado-chefe da 17ª SDP, Gabriel Marcelo Botelho Junqueira Filho. Atualmente, em situação desumana, estão na carceragem do minipresídio mais de 230 presos, quando a capacidade é de 80 presos.

Solução para superlotação carcerária é prioridade do Governo do Estado


A Secretaria Estadual d Segurança Pública esclarece que a superlotação carcerária é problema crônico, tratado como prioridade pelo Governo d Estado. Apenas nos últimos anos, segundo a Agência Estadual d Notícias (AEN), o governo estadual criou mais que o dobro d vagas e unidades penitenciárias, que ajudaram a esvaziar a cadeias.

Fonte: www.apucarana.pr.gov.br

terça-feira, 26 de outubro de 2010

REUNIÃO DO CONSELHO COMUNITÁRIO DE SEGURANÇA - CONSEG

Data - 26/10/2010
Local - Prefeitura Municipal de Apucarana - Salão Nobre
Horário - 18h 30min

Nucria de Curitiba, divulga retrato falado de estuprador

 O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) divulgou, na manhã desta segunda-feira (25), o retrato falado do homem que estuprou uma adolescente, de 13 anos, no início de setembro, na Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres), divisa com São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba 

retratoSegundo a polícia, a garota, que reside perto do local do crime, esperava o ônibus para ir à igreja, quando foi abordada pelo suspeito. Ele tem 1,60 metro de altura, cabelos pretos e curtos e vestia uma jaqueta vermelha do time do São Paulo, calça jeans e tênis. O homem, que carregava uma bicicleta velha, de cor preta, cujo banco estava amarrado com uma sacola plástica branca, abordou a menina com uma faca de cabo preto e a obrigou a segui-lo até em baixo do viaduto, em um matagal, onde a violentou. De acordo com a delegada do Nucria, Maricy Mortagua Santineli, a garota teria tentado fugir do criminoso, mas foi agarrada pelos cabelos. “Ela gritou por socorro, mas apenas carros passavam pela avenida naquele momento e ninguém a escutou”. A delegada espera identificar o suspeito com a ajuda da população. Quem tiver informações sobre o paradeiro e sobre a identidade do homem, pode entrar em contato com o Nucria pelo telefone (41) 3244-3577. “Garantimos o anonimato de quem contribuir com qualquer informação”, afirmou a policial.



Fonte:
Nucria de Curitiba
Edição: Paulo

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domingo, 17 de outubro de 2010


SEGURANÇA NO TRABALHO

Que é Segurança do Trabalho ?

Segurança do Trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador...
A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como Introdução à Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia de Segurança, O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias, Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência de Riscos.o trabalhador.
A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil, a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras, leis complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil.

-Técnico de Segurança do Trabalho -
  • Inspeciona locais, instalações e equipamentos da empresa, observando as condições de trabalho, para determinar fatores e riscos de acidentes; estabelece normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nos equipamentos e instalações e verificando sua observância, para prevenir acidentes;
  • Inspeciona os postos de combate a incêndios, examinando as mangueiras, hidrantes, extintores e equipamentos de proteção contra incêndios, para certificar-se de suas perfeitas condições de funcionamento;
  • Comunica os resultados de suas inspeções, elaborando relatórios, para propor a reparação ou renovação do equipamento de extinção de incêndios e outras medidas de segurança;
  • Investiga acidentes ocorridos, examinando as condições da ocorrência, para identificar suas causas e propor as providências cabíveis;
  • Mantém contatos com os serviços médico e social da empresa ou de outra instituição, utilizando os meios de comunicação oficiais, para facilitar o atendimento necessário aos acidentados;
  • Registra irregularidades ocorridas, anotando-as em formulários próprios e elaborando estatísticas de acidentes, para obter subsídios destinados à melhoria das medidas de segurança;
  • Instrui os funcionários da empresa sobre normas de segurança, combate a incêndios e demais medidas de prevenção de acidentes, ministrando palestras e treinamento, para que possam agir acertadamente em casos de emergência;
  • Coordena a publicação de matéria sobre segurança no trabalho, preparando instruções e orientando a confecção de cartazes e avisos, para divulgar e desenvolver hábitos de prevenção de acidentes;
  • Participa de reuniões sobre segurança no trabalho, fornecendo dados relativos ao assunto, apresentando sugestões e analisando a viabilidade de medidas de segurança propostas, para aperfeiçoar o sistema existente.

Fonte: Aparecido Mauricio Rocha – Conselheiro de Segurança do Municipio de Apucarana